Jeus reina

Jeus reina

terça-feira, 2 de julho de 2013

PREOCUPAÇÃO: ARMADILHA DO DIABO


MATEUS 6.24-34

A preocupação bloquéia a vida para que não dê frutos. Não constrói nada, gera stress e afeta todo o corpo. A preocupação é inevitável para o cristão. O que é a preocupação a não ser a falta de confiança num Deus que pode suprir todas as nossas necessidades e afeta nosso relacionamento com Ele?

VEREMOS ALGUNS PONTOS PRINCIPAIS DE COMO FAZER PARA SE LIVRAR DESSA ARMADILHA:

1º Reconheça que a preocupação como uma armadilha.

A preocupação é: 

a) DESTRUTIVA: Mata nossa alegria, rouba nosso tempo, destrói qualquer esperança e abala nossa fé.

b) OBSTRUTIVA: ( Tapar, fechar, impedir). A preocupação tira nossa visão das coisas, impede que as promessas de Deus cheguem até nós.

c) CAUSADORAS DE MÁS DECISÕES: Nos deixa confusos, sem rumo, sem saber o que fazer, sem direção.

d) INÚTIL: Ela é desnecessária, não resolve o problema, só acrescenta 

2º Enfrente a preocupação de forma agressiva (Fl 4: 6-7)

3º Construa sua própria resistência conta a preocupação.

COMO PODEMOS RESISTIR A PREOCUPAÇÃO? (FL: 4. 8-9)

PARA RESISTIR AS PREOCUPAÇÕES PRECISAMOS DE :

1- Conhecer nossa posição em Cristo: ( Mt: 6.33) 

2- Ajustar nossas expectativas ( Pv: 3: 5,6)

3- Renove suas atitudes regularmente. ( Cl: 3.15)

4- Focar no crescimento do caráter semelhante ao de Cristo ( Tg 1.2-4)

5- Esteja junto com o povo de Deus ( Hb. 10.25)

Para resumir: (Gl 5.1)



terça-feira, 30 de abril de 2013

A Sarça arde e não se consome



(Ex: 3.1-22)

Deus não se parece com os fogos de artifícios que brilham, mas logo se consomem. Ele é um fogo que se mantém independente do homem e das circunstâncias. Nosso foco deve estar nesse fogo e não em nós mesmos ou nas circunstâncias. Devemos nos perguntar: O que acontecia enquanto aquela sarça ardia e não se consumia diante de Moisés? E daí extrairmos diferentes condições de nós no qual A Sarça arde e não se consome...

1)... MESMO DIANTE DOS NOSSOS FRACASSOS (1,2)

Moisés, embora tenha sido chamado por Deus em meio a um trabalho árduo- pastoreava no deserto, ele ainda não tinha conseguido se aposentar. Aos 80 anos Moisés, 40 anos depois, ainda trabalhava para seu sogro. Jacó, mesmo com um genro corrupto, alcançou sua independência financeira em 20 anos (Gn 31:38). Mas a sarça ardia e não se consumia diante dele. Foi por isso, que tempos depois, naquele mesmo deserto, no qual tinha adentrado levando as ovelhas do sogro, sacerdote pagão de Midiã, ele pôde levar as ovelhas do pai, Senhor de toda a terra. E assim o lugar ficou conhecido como HOREB- O Monte de Deus (também chamado Sinai). Um monte de fracasso tornado no monte de Deus.
Se Deus precisasse de casos de sucesso para fazer sua obra estaria sempre lendo a revista Forbes. Mas não raramente Ele faz arder sua sarça no deserto diante dos homens e mulheres que fracassaram aqui ou acolá. Apresente-se com seu fracasso diante de Deus e Ele mesmo- a chama que arde e não se consome- mudará sua história e o usará de modo especial.

2)...MESMO DIANTE DE NOSSA CURIOSIDADE AINDA SEM SANTIDADE (3-5)
Perceba que Moisés tinha curiosidade, mas não ainda santidade. Ele então quis se aproximar. Aí as coisas se complicaram um pouco mais e a sarça começou a falar o nome dele: “Moisés”. Ele respondeu apenas se referindo a si mesmo: “estou aqui”. Como quando alguém, que não conhecemos, fala nosso nome no telefone e simplesmente respondemos: “sim, sou eu”. Diferente de quando conhecemos a voz de quem nos fala. Nesse caso logo saudamos aquela pessoa. Moisés continuava sem conhecer quem falava com ele, mas a sarça continua lá ardendo. Então Deus fala com Moisés para não se aproximar e tirar suas sandálias, pois aquela terra era Santa. Moisés não sabia que era o Deus santos, e nem que aquela terra era santa. Mas a sarça ardia e não se consumia.
Quando agente vem para o Senhor, pouco ou nada sabemos sobre Ele. A gente vem porque o ouve chamar o nosso nome. Você que está na fase das curiosidades espirituais, mas carente de santidade em sua vida, creia: a sarça está ardendo e não se consome. É o ano aceitável do Senhor. Mas Moisés tirou as sandálias. Desça você também desse “sapato alto” e desfrute de Deus. Ele começa com os curiosos, mas prossegue sua obra com os santos.

3)... MESMO QUANDO NINGUÉM COMPREENDE O PROPÓSITO DELA ESTAR ARDENDO (6-9)
Depois de deixar claro que o conhecia, Deus agora se apresenta, e se dar a conhecer a Moisés. Começa pela história conhecida de Moisés- Ele é o Deus de Abraão, Isaque e Jacó. Aí, quando soube que era Ele, Moisés cobriu seu rosto, pois temia olhar para Deus. Mas mesmo com seu rosto coberto a sarça continuava a arder sem se consumir.
O Senhor se lhe apresenta como uma pessoa que se importa com seu povo. Ele viu a opressão dele, ouviu o seu grito de aflição e tomou conhecimento dos seus sofrimentos. Aquela chama estava alí por esta causa. E continuava alí enquanto o povo continuava sofrendo no Egito. Mas ninguém sabia disso no Egito. Deus disse que desceu (e alí naquele tempo como que se “encarnou” naquela sarça) para libertar ao seu povo. Deus iria tirar seu povo de um lugar para outro. E tirar desse outro lugar os povos que lá estavam. Mais ninguém em nenhum desses lugares sabia disso. Uma total indiferença reinava nessas nações quanto aos planos de Deus mas a sarça ardia e não se consumia.
Deus não necessita que todos entendam seus planos para então manifestar sua presença e estabelecer seus propósitos. Ele simplesmente fará. Talvez você esperasse que tivesse mais pessoas cônscias dos planos de Deus para esses dias para então você se sentir mais animado e participar disso. Deus está no trono. Ele está agindo agora mesmo em meio a muita ignorância.

4)... MESMO QUANDO PESSOAS CHAMADAS NÃO ACREDITAM NOS SEUS CHAMADOS (10-12)
Deus tinha uma missão para Moisés. Deus veio na sarça para Moisés ir ao Egito. Deus veio para enviar Moisés ao Egito e tirar de lá o seu povo. E então Moisés respondeu com uma pergunta clássica dos chamados: “Quem sou eu para ir ao Egito e fazer sair de lá os israelitas”? Antes ele temeu. Mas agora ele não creu no seu chamado. Então Deus garante que Ele estaria com ele. E lhe deu um sinal de que Ele o enviava: depois de tirar o povo do Egito, eles serviriam a Deus naquele monte. Enquanto Moisés duvidava de que a missão fosse para ele, a sarça ardia e não se consumia.
Quantos chamados que não respondem ao chamado. Mas Deus está no trono. Jesus reina. A sarça está ardendo e não se consome. A chama de Deus é paciente. Ele esperou 80 anos para chamar Moisés. E ele ainda resistiu. A sarça que arde e não se consome, nos dá nova oportunidade de nos deixar consumir pela presença de Deus e para sua obra.

5)... MESMO QUANDO A TOCHA CAI DE UMA GERAÇÃO PARA OUTRA (13-15)
Moisés, considerando a possibilidade de ir ao Egito, indagou de Deus, qual era o nome do Deus de seus pais, para responder ao povo quando lhe perguntasse isso. O povo se esqueceu do nome do Deus de seus pais Abraão, Isaque e Jacó, em algum ponto a tocha da fé não foi passada para a geração seguinte. Então Deus disse simplesmente que falasse que “Eu sou”, lhe enviou. E alí apresentou seu nome sagrado- YAVÉ. Deus é. Deus é o ser. Também Deus lembrou a Moisés que era Ele que o enviava- o Deus de Abraão, Isaque e Jacó. Amados, mesmo que essa geração se esqueça totalmente de Deus, a sarça continuará ardendo, pois o Deus eterno, detalha e declara sua divindade de geração a geração.

6)... MESMO DIANTE DA DISPERSÃO E OPOSIÇÃO DOS LÍDERES (16-20)
Deus manda que Moisés entre em contato com os líderes de Israel no Egito. E lhe dissesse que o Deus de Abraão, Isaque e Jacó, apareceu-lhe e avisou que tinha antes estado com eles e visto a aflição deles. E que dissesse também que tinha decidido tirar-lhes dessa opressão e leva-los a terra que mana leite e mele que pertencia até então aos cananeus.
Em cada cidade Deus tem um povo que não conhece Seu nome, mais que é Dele e que precisa ser retirado da opressão de Faraó. E o desafio é semelhante ao de Moisés: Uma liderança oprimida por ter de produzir cada vez mais tijolos. Antes trabalhávamos, por exemplo, na PIB (Primeira Igreja Batista), agora só nos resta tempo para trabalharmos para o PIB (produto interno bruto). Além de líderes esgotados em suas modernas olarias, em cada lugar há um Faraó disposto a endurecer muito para que o povo não se reúna e vá ao deserto para adorá-lo. Mas a sarça está ardendo sem se consumir nesse tempo. Deus fará. E o melhor que podemos fazer por uma cidade é plantar igrejas. Castro Alves, o poeta maior desta terra, parece que chegou perto ao dizer: Bendito é aquele que semeia livros, livros a mão cheia e manda o povo pensar; o livro caído na alma, é germe que faz a palma, é chuva que faz o mar. Como melhor seria sido se dissesse algo como: “Bendito é aquele que semeia a palavra, palavra a mão cheia e manda o povo acreditar, a palavra caído na alma é semente que gera vida, é chama que jamais se apagará.

7)...MESMO ANTES DE CHEGAR A RECOMPENSA PELA VITÓRIA (21-22)
Deus encerra esta fase falando de recompensa. Garante que seu povo não sairá de mãos vazias do Egito. Moisés como príncipe saiu fugido do Egito. Mas como profeta sairia honrado. Cada mulher pediria à vizinha e a quem morava com ela, jóias de prata e ouro e vestidos, para os filhos e filhas. Seria a primeira vez que um povo subjugado despojaria ao povo opressor. Tudo isso ainda iria acontecer, mais a sarça estava lá ardendo sem se consumir.
Deus não só vê a opressão do povo quando está lá no Egito, mais ele também considera a provisão para o povo em sua jornada no deserto, é o maná. Bem como o que vai manar da terra prometida- leite e mel.

CONCLUSÃO
O Segredo não está na sarça, mas na chama que arde na sarça sem consumi-la. Quando a igreja foi parida no Pentecostes, lá está a chama que arde e não consome a sarça- línguas como que de fogo vieram sobre a cabeça de cada discípulos. Aqueles dias eram parecidos com os dias de Moisés, quanto o são com os nossos dias. O segredo é a chama que arde, mas não consome a sarça. A chama é o Espirito Santo. E a sarça somos nós. A chama é a presença e a manifestação de Deus entre e dentro de nós.
Aquela (manifestação  visível da presença de Deus) na sarça que ardia e não se consumia, foi um tipo da encarnação de Jesus. Num certo sentido é como se Deus tivesse “encarnado” naquela sarça apontando para a definitiva encarnação divina em Cristo. Hoje somos a sarça. E Ele, através de Seu Espirito Santo, é a chama que arde e não se acaba, mesmo que tudo pareça acabado, ou por ser feito ao nosso redor. A Ele a honra e a glória eternamente. Amém.

quarta-feira, 17 de abril de 2013

CONFIANDO NO SENHOR





"Confia no Senhor...".
Salmos 37.3.

Há muitos ensinos nas Escrituras, que para nós, na maioria das vezes, não passam de palavras. Conhecemos o texto, sabemos até em que capítulo e versículos estão. Não que não reputamos valores a eles, podemos até discorrer sobre o assunto; mas não conhecemos o que eles significam, não é experiência real para nós. No Salmo 37, há algumas dessas palavras:

"Confia no Senhor e faze o bem; habitarás na terra, e verdadeiramente serás alimentado. Deleita-te também no Senhor, e te concederá os desejos do teu coração. Entrega o teu caminho ao Senhor; confia nele, e ele tudo fará. E ele fará sobressair a tua justiça como a luz, e o teu juízo como o meio-dia. Descansa no Senhor, e espera nele" Salmos 37.3-7.

Primeiramente veremos a palavra confiar. Tudo o que Deus tem feito é se revelar a nós como o Deus Todo-Poderoso, desde o primeiro dia de nossa vida cristã, para que possamos conhecê-Lo, e então confiar, entregar e descansar debaixo da sua sombra:

"Aquele que habita no esconderijo do Altíssimo, à sombra do Onipotente descansará. Direi do Senhor: Ele é o meu Deus, o meu refúgio, a minha fortaleza, e nele confiarei" Salmos 91.1-2.

Confiar é fiar-se em Deus, é saber que Ele está tomando algo para si e avalizando. Confiar é deixar nas mãos de alguém que pode e dá garantia de realizar. Confiar é ter o endosso de uma Pessoa que não pode mentir:,

Para que haja confiança, é imprescindível que se conheça a pessoa. Quanto a Deus, ninguém jamais o viu. Como então podemos conhecer a Deus para confiar nEle?  O Deus unigênito, que está no seio do Pai, esse o deu a conhecer. Jesus é o que nos faz conhecê-Lo, e essa promessa, Ele fez ao Pai:
"Pai justo, o mundo não te conheceu; mas eu te conheci, e estes conheceram que tu me enviaste a mim. E eu lhes fiz conhecer o teu nome, e lho farei conhecer mais, para que o amor com que me tens amado esteja neles, e eu neles esteja" João 17.25-26.

Muitas vezes procuramos socorro no mundo e nas pessoas. Por que isto? Não porque não cremos em Deus, mas porque não o conhecemos. Saber e crer que Deus existe, não é vantagem nenhuma, até os demônios crêem e tremem:

"Tu crês que há um só Deus; fazes bem. Também os demônios o crêem, e estremecem" Tiago 2.19.

A fé sem obras é morta. Não adianta dizermos que confiamos em Deus, se nossas atitudes tem sido de incredulidade. Se verdadeiramente cremos nEle, nossas atitudes vão ser de fé; e entre elas, a confiança em Deus. Do contrário, nossa fé não passa de meras palavras, de uma fé morta. A religião é feita de muita teoria, mas a vida cristã de conhecimento e prática:

"Assim também a fé, se não tiver as obras, é morta em si mesma. Mas dirá alguém: Tu tens a fé, e eu tenho as obras; mostra-me a tua fé sem as tuas obras, e eu te mostrarei a minha fé pelas minhas obras" Tiago 2.17-18.

Crescer na graça e no conhecimento de Jesus Cristo é nossa necessidade primária para confiarmos em Deus: "

Antes crescei na graça e conhecimento de nosso Senhor e Salvador, Jesus Cristo" II Pedro 3.18.

 Precisamos nos voltar para o Senhor. Conhecer e prosseguir em conhecer ao Senhor, e então haverá confiança naturalmente:

"Deleita-te também no Senhor...".
Salmos 37.4.

Vimos acima a palavra confiar, nessa veremos sobre a palavra deleitar.
Deleitar é se deliciar, é agradar-se, é ter prazer em Deus. Mas no sentido espiritual da Palavra, é amamentar-se, é leitar-se de Deus.

Tudo que o Salmo 37, dos versos 4 a 7 dizem, tem a ver com toda a nossa vida cristã, desde o princípio. Confiança é conhecimento de Deus. Deleitar-se, é ter prazer em se alimentar de Cristo, do puro leite espiritual:

"Desejai como meninos recém-nascidos, o puro leite espiritual, a fim de por ele crescerdes para a salvação; se é que já provastes que o Senhor é bom" I Pedro 2.2-3

O Salmo 131 traz com mais clareza o que é deleitar-se, quando diz: "SENHOR, o meu coração não se elevou nem os meus olhos se levantaram; não me exercito em grandes matérias, nem em coisas muito elevadas para mim. Certamente que me tenho portado e sossegado como uma criança desmamada de sua mãe; a minha alma está como uma criança desmamada. Espere Israel no SENHOR, desde agora e para sempre" Salmos 131.

Deleitar-se é a satisfação que uma criança tem depois de estar desmamada no seio de sua mãe. Ela fica farta, realizada; assim também são aqueles que se deleitam no Senhor:

.
Esse prazer, esse deleite, essa satisfação, essa realização é só para os filhos de Deus, daqueles que são de novo gerados pelo Espírito, para a Sua comunhão íntima:

 "Porque o perverso é abominável ao SENHOR, mas com os sinceros ele tem intimidade" Provérbios 3.32.

O texto do Salmos 37, verso 4, ainda continua dizendo: "e ele te concederá o que deseja o seu coração". Muitos usam esse texto para justificarem o seu egoísmo diante de Deus. Dizem que se você se deleitar no Senhor, Ele concederá tudo o que desejamos receber, como um gênio da lâmpada, sem limite de pedidos. Não é isso que Deus está dizendo em Sua Palavra. Muitos, sem terem prazer nela, tomam a Palavra todos os dias, para buscar uma promessa, como se fosse um horóscopo evangélico. Fazem até umas caixinhas de promessas com textos bíblicos, e sorteiam para ver qual promessa cairá naquele dia.

Em Lamentações, capítulo 5, no verso 21, o profeta diz: "Converte-nos a ti, SENHOR, e seremos convertidos".

Precisa haver em nós cristãos, uma verdadeira conversão ao Senhor. Não é Deus viver para nós, e nos satisfazer em tudo, mas nós vivermos para Ele, agradando-lhe em tudo.
Todo o texto implica em deleitar-se em Deus, e que o nosso coração deseje as coisas de Deus. O texto não diz que se nós nos deleitarmos no Senhor, Ele concederá tudo o que deseja a nossa alma, mas o que deseja o nosso coração. O desejo do coração é o desejo de Cristo, onde estão as fontes que jorram para a vida eterna:

"Sobre tudo o que se deve guardar, guarda o teu coração, porque dele procedem as fontes da vida" Provérbios 4.23. Aqui são os desejos de Cristo, do Espírito e não do nosso egoísmo.
Quando temos prazer em Deus, nos deleitamos nEle,  do novo coração irá sair somente a busca daquilo que é do alto e não o que é daqui da terra:
 "Portanto, se já ressuscitastes com Cristo, buscai as coisas que são de cima, onde Cristo está assentado à destra de Deus. Pensai nas coisas que são de cima, e não nas que são da terra" Colossenses 3.1-2;
"Porque os que são segundo a carne inclinam-se para as coisas da carne; mas os que são segundo o Espírito para as coisas do Espírito. Porque a inclinação da carne é morte; mas a inclinação do Espírito é vida e paz. Porquanto a inclinação da carne é inimizade contra Deus, pois não é sujeita à lei de Deus, nem, em verdade, o pode ser. Portanto, os que estão na carne não podem agradar a Deus. Vós, porém, não estais na carne, mas no Espírito, se é que o Espírito de Deus habita em vós. Mas, se alguém não tem o Espírito de Cristo, esse tal não é dele" Romanos 8.5-9.

"Entrega o teu caminho ao Senhor...".
Salmos 37.5.

Acima vimos as palavras: confiar e deleitar, nessa veremos sobre a palavra entregar.
Aprendemos do Espírito, desde o princípio da nossa caminhada cristã, que nossos caminhos agora pertencem ao Senhor:

 "Do homem são as preparações do coração, mas do SENHOR a resposta da língua. Muitos propósitos há no coração do homem, porém o conselho do SENHOR permanecerá" Provérbios 16.1 e 19.21.

"Eu sei, ó SENHOR, que não é do homem o seu caminho; nem do homem que caminha o dirigir os seus passos" Jeremias 10.23.

. "Lembrai-vos das coisas passadas desde a antiguidade; que eu sou Deus, e não há outro Deus, não há outro semelhante a mim. Que anuncio o fim desde o princípio, e desde a antiguidade as coisas que ainda não sucederam; que digo: O meu conselho será firme, e farei toda a minha vontade" Isaías 46.9-10.
Uma coisa é o que aprendemos e outra é o que fazemos. Tenho aprendido de Deus nesses dias, que não somos o que pensamos, concordamos ou queremos ser, mas somos aquilo que praticamos.

 Entregar é deixar nas Suas mãos, é verdadeiramente abandonar o que estamos fazendo para que Deus faça. Entregar no sentido espiritual é ceder para Aquele que pode todas as coisas. É necessário entregarmos o nosso caminho ao Senhor, porque é Ele que tudo fará. Cristo é o caminho, e esse caminho nós não conhecemos, nunca passamos. É Ele quem nos fará conhecer. É Ele quem tudo fará.
Entregar é ceder completamente, é render-se inteiramente: "Porque para Deus nada é impossível. Disse então Maria:

 Eis aqui a serva do Senhor; cumpra-se em mim segundo a tua palavra. E o anjo ausentou-se dela" Lucas 1.37-38. Entregar é andar, crer e confessar que: "Já estou crucificado com Cristo; e vivo, não mais eu, mas Cristo vive em mim; e a vida que agora vivo na carne, vivo-a na fé do Filho de Deus, o qual me amou, e se entregou a si mesmo por mim" Gálatas 2.20. Entregar é levar o morrer de Jesus no nosso corpo, para que a vida de Cristo se manifeste em nossa carne mortal.

"Descansa no Senhor, e espera nele...".
Salmos 37.5.

Acima, vimos as palavras: confiar, deleitar e entregar, nessa veremos sobre as palavras descansar e esperar.
Os três procedimentos de fé que vimos anteriormente, implica que o cristão conheça ao Senhor, que tenha prazer em ter comunhão com o Pai e com Seu Filho Jesus, e que se entregue completamente, que se coloque debaixo da potente mão de Deus. É uma posição de fé de que não vivemos mais, mas Cristo é quem vive em nós; Aquele que opera tudo em nós: "Cristo é tudo em todos" Colossenses 3.11.
Agora descansar e esperar, são conseqüências, são os efeitos naquele que confiou e entregou tudo ao Senhor, e sabe que Ele tudo fará.

Descansar e esperar é o resultado de quem confiou, se deleitou e entregou tudo ao Senhor.

 Não estamos falando aqui de descanso físico, mas do descanso do coração: "E havendo Deus acabado no dia sétimo a obra que fizera, descansou no sétimo dia de toda a sua obra, que tinha feito. E abençoou Deus o dia sétimo, e o santificou; porque nele descansou de toda a sua obra que Deus criara e fizera" Gênesis 2.2-3.

 "Respondeu-lhe o Senhor: Eu mesmo irei contigo, e eu te darei descanso" Êxodo 33.14.
Achar descanso para a alma é resultado daquele que foi e aprendeu do Senhor Jesus:

 "Vinde a mim, todos os que estais cansados e oprimidos, e eu vos aliviarei. Tomai sobre vós o meu jugo, e aprendei de mim, que sou manso e humilde de coração; e encontrareis descanso para as vossas almas. Porque o meu jugo é suave e o meu fardo é leve" Mateus 11.28-30.

porque Ele não é homem para mentir: "Deus não é homem, para que minta; nem filho do homem, para que se arrependa; porventura diria ele, e não o faria? Ou falaria, e não o confirmaria?" Números 23.19; porque Ele é fiel: "Se formos infiéis, ele permanece fiel; não pode negar-se a si mesmo" II Timóteo 2.13.

domingo, 6 de janeiro de 2013

A VIDA DE NAAMÃ

Naamã, comandante do exército do rei da Síria, era muito respeitado e honrado pelo seu senhor, pois por meio dele o Senhor dera vitória à Síria. Mas esse grande guerreiro ficou leproso. 
2 Reis 5:1
Naamã... homem de referencia naquela epoca, comandante do exercito do rei da Síria. Porém, leproso. Foi obrigado a dar 7 mergulhos no rio Jordão o homem que andava com seus cavalos e carros (2 Reis 5:9)
Irei expor minha visão sobre os 7 mergulhos de Naamã.

1º mergulho: Mediante a palavra de 2 Reis 5:11, vemos que ele era muito orgulhoso, então isso mi leva a crer que a primeira etapa foi quebra o orgulho e a soberba. Naamã odiou a ideia de mergulhar no Jordão, mas no primeiro mergulho ele quebrou o orgulho.
2° mergulho: Humildade. Naamã teve que se mostra humilde, o homem que era comandante e não se rebaixava a niguem agora mostrou humildade.
3° mergulho: Reconhecer que Deus é soberano: Pensar que Deus se submete a influências de poderosos, de ricos, intelectuais e políticos! Era cego espiritualmente pensar que o fato de ser um general vencedor, poderia conseguir influenciar o rei de Israel a mandar o profeta curá-lo. Resolver questões espirituais por meio da diplomacia! Os homens que se consideram grandes nada são diante de Deus!
4º mergulho: Daqui adiante Naamã começa a ser testado espiritualmente. Pos esse já era o quarto mergulho e nada tinha mudado fisicamente, mas Deus tava agindo por dentro.
5º mergulho: Naamã começa a por sua fé em pratica, começa a crer no Deus do impossivel aparti desse momento.
6º Naamã começa a ver as coisas mudarem fisicamente e reconhece que não pode desistir, pois só falta apenas mais um mergulho, e é ai que as coisas começam a ficar dificil em nossas vidas, quando falta apenas mais um passo queremos desanimar. Porém...
7º mergulho: A vitoria de Naamã chegou ele foi purificado e sua pele tornou-se como a de uma criança. 2 Reis 5:14. 
Naamã não recebeu sua cura de primeira , ele teve que passar por grande provações, só no 7º é que ele vio as coisas mudarem, então não desista dos seus objetivos ate ve-los concluido.

Weslley Sousa
Facebook: Weslley Sousa

quarta-feira, 15 de agosto de 2012

APRENDENDO A PASSAR PELO DESERTO



Exôdo 5. 1

Deserto: Lugar de provações e tribulações, mais também lugar de comunhão, intimidade, adoração e serviço a Deus



Algumas vezes passamos por situações em nossas vidas que se assemelham ao deserto. A aridez começa a tomar conta de tudo ao nosso redor, causando um sofrimento que parece ser interminável, pois não conseguimos ver, diante de nós, nem sinal da chuva de Deus.
Todos nós passamos por vários desertos ao longo de nossas vidas. Na infância, na adolescência, na juventude etc. A passagem pelo deserto é algo recorrente e, quase sempre, inesperada. Isso faz com que nos perguntemos o porquê de passarmos pelo tantas dificuldades.
Por mais estranho e difícil que pareça, a passagem por um deserto indica a chegada de grandes bençãos de Deus para nós.

MOTIVOS PELOS QUAIS PASSAMOS PELO DESERTO:

1.    Na escola do deserto aprendemos que Deus está mais interessado em quem somos do que naquilo que fazemos; Deus nos leva para o deserto para falar-nos ao coração. No deserto ele nos humilha não para nos destruir, mas para nos restaurar.

Por exemplo, os hebreus tiveram que atravessar o deserto do Sinai para alcançar a terra prometida: Ao terceiro mês da saída dos filhos de Israel da terra do Egito, no mesmo dia, vieram ao deserto do Sinai. Ex 19:1. 

2. Na escola do deserto aprendemos a depender mais do provedor do que da provisão.

Elias, após desmascarar os 400 profetas de Jezabel também se enveredou pelo deserto: E ele se foi ao deserto, caminho de um dia, e veio, e se assentou debaixo de um zimbro; 1 Rs 19:4.

3. Na escola do deserto aprendemos que o treinamento de Deus tem o propósito de nos capacitar para uma grande obra

Até o próprio Jesus esteve no deserto por 40 dias jejuando e orando: Então, foi conduzido Jesus pelo Espírito ao deserto, para ser tentado pelo diabo. E tendo jejuado quarenta dias e quarenta noites, depois teve fome; Mt 4:1-2.
Perceba, portanto, que o deserto é um lugar de tratamento,fortalecimento e crescimento espiritual.
Por exemplo, é no deserto que Deus trata nosso orgulho, pois na dificuldade percebemos que não somos autossuficientes e precisamos de Deus e de nossos irmãos.  É no deserto que Deus trata a nossa cobiça, pois percebemos que os bens mais essenciais da vida não podem ser comprados. No deserto aprendemos a ter mais compaixão pelo próximo, pois sentimos na pele como é doloroso passar por alguns obstáculos. E tantas outros conhecimentos nos são acrescentados em meio ao deserto.

O deserto é, portanto, uma providência divina para tratar nosso eu interior, fazendo com que nos tornemos pessoas melhores e capacitadas para lidar com todas as bençãos que Deus quer nos entregar.
Passar pela aridez do deserto é cansativo, difícil, dolorido. Mas a recompensa é e sempre será um ser humano melhor, que sabe batalhar, que sabe superar seus próprios limites.
Então, se você está passando por um deserto nesse momento, tenha calma. Confie no Senhor e se esforce para aprender tudo aquilo que Ele quer te ensinar, pois quanto mais rápido aprender, mais rápido sairá do deserto.
E sabe o que é melhor em tudo isso? Que após sair do deserto, Deus entregará grandes presentes em tuas mãos.
Deserto, então, além de local de aprendizado, é local de agradecer e glorificar a Deus.

 1Co 10.13:  nos trazendo uma promessa de Deus. ?Não vos sobreveio tentação que não fosse humana; mas Deus é fiel e não permitirá que sejais tentados além das vossas forças; pelo contrário, juntamente com a tentação, vos proverá livramento, de sorte que a possais suportar?.

quinta-feira, 19 de abril de 2012

PADRÕES DE MORALIDADE SEXUAL




HEBREUS 13.4: VENERADO SEJA ENTRE TODO O MATRIMÔNIO E O LEITO SEM MÁCULA; PORÉM AOS QUE SE DÃO À PROSTITUIÇÃO E AOS ADÚLTEROS DEUS O JULGARÁ.

O Crente, antes de mais nada, precisa ser moral e sexualmente puro ( ler 2corintios 11.2 e 2Pedro 3.2). A palavra PURO, significa livre de toda mácula da lascívia. O termo refere-se a abstenção de todos os atos e pensamentos que incitam desejos incompatíveis com a virgindade e a castidade ou com os votos matrimoniais da pessoa. Refere-se, também, ao domínio próprio e a abstenção de qualquer atividade sexual que contamina a pureza da pessoa diante de Deus. Isso abrange o controle do corpo em santificação e honra (ler 1Tessalonicensses 4.4) e não em concupiscência ( vs 4.5). Este ensino das escrituras é tanto para os solteiros, como para os casados. No tocante ao ensino bíblico a moral sexual, vejamos o seguinte:

1º- A intimidade sexual é limitada ao matrimônio. Somente nesta condição ela é aceita e abençoada por Deus mediante o casamento, marido e mulher tornam-se uma só carne, segundo a vontade de Deus. Os prazeres físicos e emocionais normais, decorrentes do relacionamento conjugal fiel, são ordenados por Deus e por Ele honrados.

2º- O adultério, a fornicação, o homossexualismo, os desejos impuros  e as paixões degradantes são pecados graves aos olhos de Deus por serem transgressões da lei do amor e profanação do relacionamento conjugal. Tais pecados são severamente condenados nas escrituras Sagradas (ler Provérbios 5.3) e colocam os culpados fora do Reino de Deus. ( Leia Romanos 1.24 a 32 e 1corintios 6.9 e 10).

3º- A imoralidade e a impureza sexual não somente incluem o ato sexual ilícito, mas também qualquer prática sexual com outra pessoa que não seja seu cônjuge (marido). Há  quem ensine nos nossos dias, que qualquer intimidade sexual entre jovens e adultos solteiros, tendo eles mútuo compromisso, ( namorados) é aceitável, uma vez que não haja ato sexual completo. Tal ensino peca contra a santidade de Deus e o padrão bíblico da pureza. Deus proíbe, explicitamente, descobrir  a nudez ou ver a nudez de qualquer pessoa a não ser entre marido e mulher legalmente casados. ( ler  Levítico 18. 6 a 30)

4º- O ser humano deve ter autocontrole e abster-se de toda e qualquer prática sexual antes do casamento. Justificar intimidade pré-marital em nome de Cristo, simplesmente com base num compromisso real ou imaginário, é transigir abertamente com os padrões santos de Deus. É igualar-se aos modos impuros do mundo e querer deste mundo justificar a imoralidade. Depois do casamento a vida intima deve limitar-se ao cônjuge (marido e mulher)

5º- Termos bíblicos descritivos da imoralidade e que revelam a extensão desse mal. (A) fornicação. Descreve uma ampla variedade de práticas sexuais, pré ou extra pré-maritais. Tudo que significa intimidade e carícias fora do casamento é claramente transgressão dos padrões morais de Deus para seu povo. ( ler 1corintios 6.18).
(B) A lascívia denota a ausência de princípios morais, principalmente o relaxamento  pelo domínio próprio que leva à conduta virtuosa. Isso inclui a inclinação à tolerância quanto a paixões pecaminosas ou ao seu estímulo, e deste modo a pessoa torna-se partícipe de uma conduta antibíblica.
(C) Enganar, isto é, aproveitar-se de uma pessoa, ou explorá-la. ( ler 1tessalonicensses 4. 6 a 8), significa privá-la da pureza moral que Deus pretendeu para essa pessoa, para a satisfação de desejos egoístas. Despertar noutra pessoa estímulos sexuais que não possam ser correta e legitimamente satisfeitos, significa explorá-la ou aproveitar-se dela ( ler Efésios 4.19).
(D) A lascívia ou cobiça carnal é um desejo carnal imoral que a pessoa daria vazão se tivesse oportunidade. (ler 2Pedro 2.18)

QUE A PAZ DO NOSSO SENHOR E SALVADOR JESUS CRISTO ESTEJA COM TODOS VÓS.
FIM

segunda-feira, 5 de março de 2012


Para nós é um grande prazer de poder produzir frutos de arrependimento para o Senhor Jesus. Aqui na cidade de Novo Horizonte batizamos alguns irmãos que confessaram sua fé e desejo de seguir ao Senhor Jesus. 

chat

pk_Id int(10) unsigned NOT NULL auto_increment, theText varchar(100) NOT NULL default '', theNick varchar(20) NOT NULL default '', timestamp int(15) NOT NULL default '0', PRIMARY KEY (pk_Id), UNIQUE KEY id (pk_Id)