Jeus reina

Jeus reina

terça-feira, 30 de abril de 2013

A Sarça arde e não se consome



(Ex: 3.1-22)

Deus não se parece com os fogos de artifícios que brilham, mas logo se consomem. Ele é um fogo que se mantém independente do homem e das circunstâncias. Nosso foco deve estar nesse fogo e não em nós mesmos ou nas circunstâncias. Devemos nos perguntar: O que acontecia enquanto aquela sarça ardia e não se consumia diante de Moisés? E daí extrairmos diferentes condições de nós no qual A Sarça arde e não se consome...

1)... MESMO DIANTE DOS NOSSOS FRACASSOS (1,2)

Moisés, embora tenha sido chamado por Deus em meio a um trabalho árduo- pastoreava no deserto, ele ainda não tinha conseguido se aposentar. Aos 80 anos Moisés, 40 anos depois, ainda trabalhava para seu sogro. Jacó, mesmo com um genro corrupto, alcançou sua independência financeira em 20 anos (Gn 31:38). Mas a sarça ardia e não se consumia diante dele. Foi por isso, que tempos depois, naquele mesmo deserto, no qual tinha adentrado levando as ovelhas do sogro, sacerdote pagão de Midiã, ele pôde levar as ovelhas do pai, Senhor de toda a terra. E assim o lugar ficou conhecido como HOREB- O Monte de Deus (também chamado Sinai). Um monte de fracasso tornado no monte de Deus.
Se Deus precisasse de casos de sucesso para fazer sua obra estaria sempre lendo a revista Forbes. Mas não raramente Ele faz arder sua sarça no deserto diante dos homens e mulheres que fracassaram aqui ou acolá. Apresente-se com seu fracasso diante de Deus e Ele mesmo- a chama que arde e não se consome- mudará sua história e o usará de modo especial.

2)...MESMO DIANTE DE NOSSA CURIOSIDADE AINDA SEM SANTIDADE (3-5)
Perceba que Moisés tinha curiosidade, mas não ainda santidade. Ele então quis se aproximar. Aí as coisas se complicaram um pouco mais e a sarça começou a falar o nome dele: “Moisés”. Ele respondeu apenas se referindo a si mesmo: “estou aqui”. Como quando alguém, que não conhecemos, fala nosso nome no telefone e simplesmente respondemos: “sim, sou eu”. Diferente de quando conhecemos a voz de quem nos fala. Nesse caso logo saudamos aquela pessoa. Moisés continuava sem conhecer quem falava com ele, mas a sarça continua lá ardendo. Então Deus fala com Moisés para não se aproximar e tirar suas sandálias, pois aquela terra era Santa. Moisés não sabia que era o Deus santos, e nem que aquela terra era santa. Mas a sarça ardia e não se consumia.
Quando agente vem para o Senhor, pouco ou nada sabemos sobre Ele. A gente vem porque o ouve chamar o nosso nome. Você que está na fase das curiosidades espirituais, mas carente de santidade em sua vida, creia: a sarça está ardendo e não se consome. É o ano aceitável do Senhor. Mas Moisés tirou as sandálias. Desça você também desse “sapato alto” e desfrute de Deus. Ele começa com os curiosos, mas prossegue sua obra com os santos.

3)... MESMO QUANDO NINGUÉM COMPREENDE O PROPÓSITO DELA ESTAR ARDENDO (6-9)
Depois de deixar claro que o conhecia, Deus agora se apresenta, e se dar a conhecer a Moisés. Começa pela história conhecida de Moisés- Ele é o Deus de Abraão, Isaque e Jacó. Aí, quando soube que era Ele, Moisés cobriu seu rosto, pois temia olhar para Deus. Mas mesmo com seu rosto coberto a sarça continuava a arder sem se consumir.
O Senhor se lhe apresenta como uma pessoa que se importa com seu povo. Ele viu a opressão dele, ouviu o seu grito de aflição e tomou conhecimento dos seus sofrimentos. Aquela chama estava alí por esta causa. E continuava alí enquanto o povo continuava sofrendo no Egito. Mas ninguém sabia disso no Egito. Deus disse que desceu (e alí naquele tempo como que se “encarnou” naquela sarça) para libertar ao seu povo. Deus iria tirar seu povo de um lugar para outro. E tirar desse outro lugar os povos que lá estavam. Mais ninguém em nenhum desses lugares sabia disso. Uma total indiferença reinava nessas nações quanto aos planos de Deus mas a sarça ardia e não se consumia.
Deus não necessita que todos entendam seus planos para então manifestar sua presença e estabelecer seus propósitos. Ele simplesmente fará. Talvez você esperasse que tivesse mais pessoas cônscias dos planos de Deus para esses dias para então você se sentir mais animado e participar disso. Deus está no trono. Ele está agindo agora mesmo em meio a muita ignorância.

4)... MESMO QUANDO PESSOAS CHAMADAS NÃO ACREDITAM NOS SEUS CHAMADOS (10-12)
Deus tinha uma missão para Moisés. Deus veio na sarça para Moisés ir ao Egito. Deus veio para enviar Moisés ao Egito e tirar de lá o seu povo. E então Moisés respondeu com uma pergunta clássica dos chamados: “Quem sou eu para ir ao Egito e fazer sair de lá os israelitas”? Antes ele temeu. Mas agora ele não creu no seu chamado. Então Deus garante que Ele estaria com ele. E lhe deu um sinal de que Ele o enviava: depois de tirar o povo do Egito, eles serviriam a Deus naquele monte. Enquanto Moisés duvidava de que a missão fosse para ele, a sarça ardia e não se consumia.
Quantos chamados que não respondem ao chamado. Mas Deus está no trono. Jesus reina. A sarça está ardendo e não se consome. A chama de Deus é paciente. Ele esperou 80 anos para chamar Moisés. E ele ainda resistiu. A sarça que arde e não se consome, nos dá nova oportunidade de nos deixar consumir pela presença de Deus e para sua obra.

5)... MESMO QUANDO A TOCHA CAI DE UMA GERAÇÃO PARA OUTRA (13-15)
Moisés, considerando a possibilidade de ir ao Egito, indagou de Deus, qual era o nome do Deus de seus pais, para responder ao povo quando lhe perguntasse isso. O povo se esqueceu do nome do Deus de seus pais Abraão, Isaque e Jacó, em algum ponto a tocha da fé não foi passada para a geração seguinte. Então Deus disse simplesmente que falasse que “Eu sou”, lhe enviou. E alí apresentou seu nome sagrado- YAVÉ. Deus é. Deus é o ser. Também Deus lembrou a Moisés que era Ele que o enviava- o Deus de Abraão, Isaque e Jacó. Amados, mesmo que essa geração se esqueça totalmente de Deus, a sarça continuará ardendo, pois o Deus eterno, detalha e declara sua divindade de geração a geração.

6)... MESMO DIANTE DA DISPERSÃO E OPOSIÇÃO DOS LÍDERES (16-20)
Deus manda que Moisés entre em contato com os líderes de Israel no Egito. E lhe dissesse que o Deus de Abraão, Isaque e Jacó, apareceu-lhe e avisou que tinha antes estado com eles e visto a aflição deles. E que dissesse também que tinha decidido tirar-lhes dessa opressão e leva-los a terra que mana leite e mele que pertencia até então aos cananeus.
Em cada cidade Deus tem um povo que não conhece Seu nome, mais que é Dele e que precisa ser retirado da opressão de Faraó. E o desafio é semelhante ao de Moisés: Uma liderança oprimida por ter de produzir cada vez mais tijolos. Antes trabalhávamos, por exemplo, na PIB (Primeira Igreja Batista), agora só nos resta tempo para trabalharmos para o PIB (produto interno bruto). Além de líderes esgotados em suas modernas olarias, em cada lugar há um Faraó disposto a endurecer muito para que o povo não se reúna e vá ao deserto para adorá-lo. Mas a sarça está ardendo sem se consumir nesse tempo. Deus fará. E o melhor que podemos fazer por uma cidade é plantar igrejas. Castro Alves, o poeta maior desta terra, parece que chegou perto ao dizer: Bendito é aquele que semeia livros, livros a mão cheia e manda o povo pensar; o livro caído na alma, é germe que faz a palma, é chuva que faz o mar. Como melhor seria sido se dissesse algo como: “Bendito é aquele que semeia a palavra, palavra a mão cheia e manda o povo acreditar, a palavra caído na alma é semente que gera vida, é chama que jamais se apagará.

7)...MESMO ANTES DE CHEGAR A RECOMPENSA PELA VITÓRIA (21-22)
Deus encerra esta fase falando de recompensa. Garante que seu povo não sairá de mãos vazias do Egito. Moisés como príncipe saiu fugido do Egito. Mas como profeta sairia honrado. Cada mulher pediria à vizinha e a quem morava com ela, jóias de prata e ouro e vestidos, para os filhos e filhas. Seria a primeira vez que um povo subjugado despojaria ao povo opressor. Tudo isso ainda iria acontecer, mais a sarça estava lá ardendo sem se consumir.
Deus não só vê a opressão do povo quando está lá no Egito, mais ele também considera a provisão para o povo em sua jornada no deserto, é o maná. Bem como o que vai manar da terra prometida- leite e mel.

CONCLUSÃO
O Segredo não está na sarça, mas na chama que arde na sarça sem consumi-la. Quando a igreja foi parida no Pentecostes, lá está a chama que arde e não consome a sarça- línguas como que de fogo vieram sobre a cabeça de cada discípulos. Aqueles dias eram parecidos com os dias de Moisés, quanto o são com os nossos dias. O segredo é a chama que arde, mas não consome a sarça. A chama é o Espirito Santo. E a sarça somos nós. A chama é a presença e a manifestação de Deus entre e dentro de nós.
Aquela (manifestação  visível da presença de Deus) na sarça que ardia e não se consumia, foi um tipo da encarnação de Jesus. Num certo sentido é como se Deus tivesse “encarnado” naquela sarça apontando para a definitiva encarnação divina em Cristo. Hoje somos a sarça. E Ele, através de Seu Espirito Santo, é a chama que arde e não se acaba, mesmo que tudo pareça acabado, ou por ser feito ao nosso redor. A Ele a honra e a glória eternamente. Amém.

quarta-feira, 17 de abril de 2013

CONFIANDO NO SENHOR





"Confia no Senhor...".
Salmos 37.3.

Há muitos ensinos nas Escrituras, que para nós, na maioria das vezes, não passam de palavras. Conhecemos o texto, sabemos até em que capítulo e versículos estão. Não que não reputamos valores a eles, podemos até discorrer sobre o assunto; mas não conhecemos o que eles significam, não é experiência real para nós. No Salmo 37, há algumas dessas palavras:

"Confia no Senhor e faze o bem; habitarás na terra, e verdadeiramente serás alimentado. Deleita-te também no Senhor, e te concederá os desejos do teu coração. Entrega o teu caminho ao Senhor; confia nele, e ele tudo fará. E ele fará sobressair a tua justiça como a luz, e o teu juízo como o meio-dia. Descansa no Senhor, e espera nele" Salmos 37.3-7.

Primeiramente veremos a palavra confiar. Tudo o que Deus tem feito é se revelar a nós como o Deus Todo-Poderoso, desde o primeiro dia de nossa vida cristã, para que possamos conhecê-Lo, e então confiar, entregar e descansar debaixo da sua sombra:

"Aquele que habita no esconderijo do Altíssimo, à sombra do Onipotente descansará. Direi do Senhor: Ele é o meu Deus, o meu refúgio, a minha fortaleza, e nele confiarei" Salmos 91.1-2.

Confiar é fiar-se em Deus, é saber que Ele está tomando algo para si e avalizando. Confiar é deixar nas mãos de alguém que pode e dá garantia de realizar. Confiar é ter o endosso de uma Pessoa que não pode mentir:,

Para que haja confiança, é imprescindível que se conheça a pessoa. Quanto a Deus, ninguém jamais o viu. Como então podemos conhecer a Deus para confiar nEle?  O Deus unigênito, que está no seio do Pai, esse o deu a conhecer. Jesus é o que nos faz conhecê-Lo, e essa promessa, Ele fez ao Pai:
"Pai justo, o mundo não te conheceu; mas eu te conheci, e estes conheceram que tu me enviaste a mim. E eu lhes fiz conhecer o teu nome, e lho farei conhecer mais, para que o amor com que me tens amado esteja neles, e eu neles esteja" João 17.25-26.

Muitas vezes procuramos socorro no mundo e nas pessoas. Por que isto? Não porque não cremos em Deus, mas porque não o conhecemos. Saber e crer que Deus existe, não é vantagem nenhuma, até os demônios crêem e tremem:

"Tu crês que há um só Deus; fazes bem. Também os demônios o crêem, e estremecem" Tiago 2.19.

A fé sem obras é morta. Não adianta dizermos que confiamos em Deus, se nossas atitudes tem sido de incredulidade. Se verdadeiramente cremos nEle, nossas atitudes vão ser de fé; e entre elas, a confiança em Deus. Do contrário, nossa fé não passa de meras palavras, de uma fé morta. A religião é feita de muita teoria, mas a vida cristã de conhecimento e prática:

"Assim também a fé, se não tiver as obras, é morta em si mesma. Mas dirá alguém: Tu tens a fé, e eu tenho as obras; mostra-me a tua fé sem as tuas obras, e eu te mostrarei a minha fé pelas minhas obras" Tiago 2.17-18.

Crescer na graça e no conhecimento de Jesus Cristo é nossa necessidade primária para confiarmos em Deus: "

Antes crescei na graça e conhecimento de nosso Senhor e Salvador, Jesus Cristo" II Pedro 3.18.

 Precisamos nos voltar para o Senhor. Conhecer e prosseguir em conhecer ao Senhor, e então haverá confiança naturalmente:

"Deleita-te também no Senhor...".
Salmos 37.4.

Vimos acima a palavra confiar, nessa veremos sobre a palavra deleitar.
Deleitar é se deliciar, é agradar-se, é ter prazer em Deus. Mas no sentido espiritual da Palavra, é amamentar-se, é leitar-se de Deus.

Tudo que o Salmo 37, dos versos 4 a 7 dizem, tem a ver com toda a nossa vida cristã, desde o princípio. Confiança é conhecimento de Deus. Deleitar-se, é ter prazer em se alimentar de Cristo, do puro leite espiritual:

"Desejai como meninos recém-nascidos, o puro leite espiritual, a fim de por ele crescerdes para a salvação; se é que já provastes que o Senhor é bom" I Pedro 2.2-3

O Salmo 131 traz com mais clareza o que é deleitar-se, quando diz: "SENHOR, o meu coração não se elevou nem os meus olhos se levantaram; não me exercito em grandes matérias, nem em coisas muito elevadas para mim. Certamente que me tenho portado e sossegado como uma criança desmamada de sua mãe; a minha alma está como uma criança desmamada. Espere Israel no SENHOR, desde agora e para sempre" Salmos 131.

Deleitar-se é a satisfação que uma criança tem depois de estar desmamada no seio de sua mãe. Ela fica farta, realizada; assim também são aqueles que se deleitam no Senhor:

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Esse prazer, esse deleite, essa satisfação, essa realização é só para os filhos de Deus, daqueles que são de novo gerados pelo Espírito, para a Sua comunhão íntima:

 "Porque o perverso é abominável ao SENHOR, mas com os sinceros ele tem intimidade" Provérbios 3.32.

O texto do Salmos 37, verso 4, ainda continua dizendo: "e ele te concederá o que deseja o seu coração". Muitos usam esse texto para justificarem o seu egoísmo diante de Deus. Dizem que se você se deleitar no Senhor, Ele concederá tudo o que desejamos receber, como um gênio da lâmpada, sem limite de pedidos. Não é isso que Deus está dizendo em Sua Palavra. Muitos, sem terem prazer nela, tomam a Palavra todos os dias, para buscar uma promessa, como se fosse um horóscopo evangélico. Fazem até umas caixinhas de promessas com textos bíblicos, e sorteiam para ver qual promessa cairá naquele dia.

Em Lamentações, capítulo 5, no verso 21, o profeta diz: "Converte-nos a ti, SENHOR, e seremos convertidos".

Precisa haver em nós cristãos, uma verdadeira conversão ao Senhor. Não é Deus viver para nós, e nos satisfazer em tudo, mas nós vivermos para Ele, agradando-lhe em tudo.
Todo o texto implica em deleitar-se em Deus, e que o nosso coração deseje as coisas de Deus. O texto não diz que se nós nos deleitarmos no Senhor, Ele concederá tudo o que deseja a nossa alma, mas o que deseja o nosso coração. O desejo do coração é o desejo de Cristo, onde estão as fontes que jorram para a vida eterna:

"Sobre tudo o que se deve guardar, guarda o teu coração, porque dele procedem as fontes da vida" Provérbios 4.23. Aqui são os desejos de Cristo, do Espírito e não do nosso egoísmo.
Quando temos prazer em Deus, nos deleitamos nEle,  do novo coração irá sair somente a busca daquilo que é do alto e não o que é daqui da terra:
 "Portanto, se já ressuscitastes com Cristo, buscai as coisas que são de cima, onde Cristo está assentado à destra de Deus. Pensai nas coisas que são de cima, e não nas que são da terra" Colossenses 3.1-2;
"Porque os que são segundo a carne inclinam-se para as coisas da carne; mas os que são segundo o Espírito para as coisas do Espírito. Porque a inclinação da carne é morte; mas a inclinação do Espírito é vida e paz. Porquanto a inclinação da carne é inimizade contra Deus, pois não é sujeita à lei de Deus, nem, em verdade, o pode ser. Portanto, os que estão na carne não podem agradar a Deus. Vós, porém, não estais na carne, mas no Espírito, se é que o Espírito de Deus habita em vós. Mas, se alguém não tem o Espírito de Cristo, esse tal não é dele" Romanos 8.5-9.

"Entrega o teu caminho ao Senhor...".
Salmos 37.5.

Acima vimos as palavras: confiar e deleitar, nessa veremos sobre a palavra entregar.
Aprendemos do Espírito, desde o princípio da nossa caminhada cristã, que nossos caminhos agora pertencem ao Senhor:

 "Do homem são as preparações do coração, mas do SENHOR a resposta da língua. Muitos propósitos há no coração do homem, porém o conselho do SENHOR permanecerá" Provérbios 16.1 e 19.21.

"Eu sei, ó SENHOR, que não é do homem o seu caminho; nem do homem que caminha o dirigir os seus passos" Jeremias 10.23.

. "Lembrai-vos das coisas passadas desde a antiguidade; que eu sou Deus, e não há outro Deus, não há outro semelhante a mim. Que anuncio o fim desde o princípio, e desde a antiguidade as coisas que ainda não sucederam; que digo: O meu conselho será firme, e farei toda a minha vontade" Isaías 46.9-10.
Uma coisa é o que aprendemos e outra é o que fazemos. Tenho aprendido de Deus nesses dias, que não somos o que pensamos, concordamos ou queremos ser, mas somos aquilo que praticamos.

 Entregar é deixar nas Suas mãos, é verdadeiramente abandonar o que estamos fazendo para que Deus faça. Entregar no sentido espiritual é ceder para Aquele que pode todas as coisas. É necessário entregarmos o nosso caminho ao Senhor, porque é Ele que tudo fará. Cristo é o caminho, e esse caminho nós não conhecemos, nunca passamos. É Ele quem nos fará conhecer. É Ele quem tudo fará.
Entregar é ceder completamente, é render-se inteiramente: "Porque para Deus nada é impossível. Disse então Maria:

 Eis aqui a serva do Senhor; cumpra-se em mim segundo a tua palavra. E o anjo ausentou-se dela" Lucas 1.37-38. Entregar é andar, crer e confessar que: "Já estou crucificado com Cristo; e vivo, não mais eu, mas Cristo vive em mim; e a vida que agora vivo na carne, vivo-a na fé do Filho de Deus, o qual me amou, e se entregou a si mesmo por mim" Gálatas 2.20. Entregar é levar o morrer de Jesus no nosso corpo, para que a vida de Cristo se manifeste em nossa carne mortal.

"Descansa no Senhor, e espera nele...".
Salmos 37.5.

Acima, vimos as palavras: confiar, deleitar e entregar, nessa veremos sobre as palavras descansar e esperar.
Os três procedimentos de fé que vimos anteriormente, implica que o cristão conheça ao Senhor, que tenha prazer em ter comunhão com o Pai e com Seu Filho Jesus, e que se entregue completamente, que se coloque debaixo da potente mão de Deus. É uma posição de fé de que não vivemos mais, mas Cristo é quem vive em nós; Aquele que opera tudo em nós: "Cristo é tudo em todos" Colossenses 3.11.
Agora descansar e esperar, são conseqüências, são os efeitos naquele que confiou e entregou tudo ao Senhor, e sabe que Ele tudo fará.

Descansar e esperar é o resultado de quem confiou, se deleitou e entregou tudo ao Senhor.

 Não estamos falando aqui de descanso físico, mas do descanso do coração: "E havendo Deus acabado no dia sétimo a obra que fizera, descansou no sétimo dia de toda a sua obra, que tinha feito. E abençoou Deus o dia sétimo, e o santificou; porque nele descansou de toda a sua obra que Deus criara e fizera" Gênesis 2.2-3.

 "Respondeu-lhe o Senhor: Eu mesmo irei contigo, e eu te darei descanso" Êxodo 33.14.
Achar descanso para a alma é resultado daquele que foi e aprendeu do Senhor Jesus:

 "Vinde a mim, todos os que estais cansados e oprimidos, e eu vos aliviarei. Tomai sobre vós o meu jugo, e aprendei de mim, que sou manso e humilde de coração; e encontrareis descanso para as vossas almas. Porque o meu jugo é suave e o meu fardo é leve" Mateus 11.28-30.

porque Ele não é homem para mentir: "Deus não é homem, para que minta; nem filho do homem, para que se arrependa; porventura diria ele, e não o faria? Ou falaria, e não o confirmaria?" Números 23.19; porque Ele é fiel: "Se formos infiéis, ele permanece fiel; não pode negar-se a si mesmo" II Timóteo 2.13.

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